quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Mulher




Uma das graças do amor, uma de suas faces é o amor-admiração.

Te admiro em suas fraquezas. Nelas Você revela a sua humanidade e somos capazes de solidarizar-nos em nossas dores.

Te admiro em sua grandeza espiritual, quando compreendemos como Deus é caprichoso com suas criaturas que escolheram viver em comunhão com Ele. Esta é você, princesinha do Senhor.

Te admiro em seu pragmatismo, que produz e multiplica riquezas com um talento raro.

Te admiro em sua simplicidade, que abre mão de tudo que não é o essencial para viver de acordo com seus sonhos.

Te admiro em suas multiformas e cores, várias faces de uma mesma surpreendente mulher.

Te admiro em sua unicidade, que mantém a essência do SER em todos os cenários.

Por essas razões e tantas outras, Bem Querer, eu amo você."

By Adriano Diniz Costa

Hoje



Hoje: malabarista equilibrado entre dois extremos: ontem e amanhã.
Cada passo, uma incerteza.
Se olho para trás, me detenho no meio-fio
e deter-se é não ir a lugar algum.
Se olho para cima almejando os céus meus pés me traem
e vou por terra.
Se olho para baixo, os olhos me traem, a altura me assusta e o equilíbrio se desfaz.
Apenas olhando para a frente, ao mesmo tempo que educo meus pés a caminharem com retidão, conseguirei chegar ao destino. 
O hoje é o único momento real que possuo.
Nele estão meus pés.
Nele também deve estar minha atenção, pois é nele que qualquer passo errado pode me levar à queda.
Aprender com a caminhada vivida, mas mante-la atras. Pedaço de corda já percorrido.
Focar o futuro, mas sabendo que ele chega a cada passo dado cuidadosamente no presente.
Que meus pés estejam firmes no caminhar.
Que meus olhos nunca percam de vista os sonhos do futuro.
Mas sobretudo que jamais me perca de mim mesmo
e da doce aventura que é viver cada momento em plenitude.

By Adriano Diniz Costa

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Por um instante




Por um instante não desejei você
Por um instante não quis cruzar meu olhar com o seu
Por um instante desejei que você não estivesse lá
Por um instante desejei que você não visitasse minha alma e desistisse de mim
Por um instante desejei reconhece-la insana
Por um instante desejei que você se cansasse e partisse
Por um instante...
Mas....
Nossos olhos se cruzaram...
Você estava lá (e que linda imagem meus olhos contemplaram)...
Você não desistiu...
E nada em você revelou-se insanidade...
E você não partiu...
E o instante passou...
...e você permaneceu.
E o instante vacilante deu lugar a força do momento presente, que multiplicado fez-se em dias, e meses... E brinca com a linha do tempo, nos brindando com a alegria e plenitude de um amor antigo (desses que não se vive mais). E desde o despertar meus olhos, plenos de um amor nunca antes vivido, unem-se aos seus, em uma música que somente almas enamoradas são capazes de executar. "

By Adriano Diniz Costa